Confesso que ADORO o Natal....
.... que adoro a correria,
as compras de última hora, os atropelos, os sacos, os sorrisos, e os cumprimentos....
....gosto de passar pelos conhecidos e dizer mais do que um "olá..tudo bem...",
...gosto da desarrumação, da desordem e da bagunça, de prendas por embrulhar escondidas entre roupa por passar a ferro ou dentro de uma gaveta...
.... gosto da música...
... gosto "ainda mais" da familia....
.... gosto do tempo, gosto de me vestir de vermelho, gosto de sair de casa...
... gosto de deixar uma prenda para comprar no último dia...
... gosto de viver esta magia...
.... gosto muuuito das recordações de outros natais!
Mas confesso que...
... ainda gosto de acreditar no Pai Natal!
Pesquisar na Lua da Ana...
21 de dezembro de 2006
Confesso.....
18 de dezembro de 2006
Preparando o Natal.....
15 de dezembro de 2006
"O colega do lado" Por Maria João Lopo de Carvalho
"Gramamos a família porque a hereditariedade nos impõe, gramamos o marido (ou a mulher) porque o escolhemos de livre vontade, mas gramamos os colegas de trabalho porque nos calham na rifa e temos de levar com eles em cima, a bem ou a mal, na melhor das hipóteses, oito horas por dia. Ou seja: a família, quando muito, aos domingos e feriados; o marido e os filhos, duas, três
horas por dia, no máximo (metade das quais a ver televisão ou a partilhar tarefas domésticas); e os outros, para os quais não fomos ouvidos nem achados, dispõem de mais tempo e de mais espaço do que toda a nossa vida somada. É com eles que rimos, choramos, que nos irritamos, que amuamos, que lixamos ou somos lixados, que vamos à bica e às compras, é a eles que avaliamos, que ajudamos, são eles os nossos carrascos e cúmplices, os nossos amigos ou, pior, os nossos principais inimigos. É no trabalho, acho eu, que revelamos as nossas grandes capacidades e virtudes, mas também, e como há tempo para tudo, o pior que o ser humano tem: a inveja, o rancor, a gula (roubo todas as caixas de chocolates onde os meus olhos vão parar), a vaidade, a intriga, o orgulho, a luxúria (enfim, todos sabem como e porquê. "Ai, você hoje está linda...", "Acha dr?", "Não acho, tenho a certeza, brilha como a lua"). O ambiente de trabalho é assim, muitas vezes, uma impiedosa arena do circo romano onde se mata quem é fraco, sobrevive quem é forte. É esta a tragédia da questão. Competitividade e matança são armas letais de significado idêntico - desafie-se o poder! Mas como perder ninguém quer, ligamos a competição à ambição (a longo prazo) e à ganância (a curto prazo), tudo em circuito fechado, para que a via-sacra da matança seja forte demais e excitante demais para a conseguirmos abafar.
(...)
Há sempre um gajo porreiro em que nos escudamos e que, de facto, não nos quer tramar às primeiras; um gajo que tem dias e que ora amanteiga para a direita, ora amanteiga para a esquerda - é o gajo que quando a coisa corre bem foi ele próprio que a fez (é "muita bom"), quando corre mal, fomos nós, pobres inexperientes e ele até se fartou de nos avisar, infelizmente não acreditámos no seu teatro. Adoro a tribo dos manteigueiros frenéticos: aqueles que só saem depois do chefe nem que fiquem a jogar paciências no computador, que nos desfazem em strogonof pelas costas, que controlam as nossas entradas e saídas de cena, bichanam com os seus superiores e ajustam contas com as secretárias e o pessoal, a quem com tanta alma chamam "menor", baralhando sem pudor humilhação com humildade. Prefiro o folclore dos que gritam como ovelha a ser degolada mas que depois se redimem ao acrescentarem uns parágrafos triunfais na "porra" do dossiê. Nós os portugueses adoramos reunir. Podemos não fazer a ponta de um corno, mas reunir tem de ser. Basta reunir e já está! Não é nunca o ponto de partida, é sempre o ponto de chegada. E antes de reunir gostam de planear a estratégia para tramar o parceiro. Pode não haver estratégia para mais nada, mas para tramar o colega do lado aqui vai disto. Agressividade quanto baste é a metodologia (odeio esta palavra) para chegar ao poder. Todos conhecem a cartilha, a cru ou disfarçada de fada boa. Em suma, os portugueses acham que para serem melhores têm de arranjar alguém para mau da fita, é a teoria dos vasos comunicantes em todo o seu esplendor. É com "vasos" destes - que à partida não são nem amigos, nem filhos, nem marido, nem sequer os escolhemos num menu - que temos de partilhar o cheiro, a voz, e o génio, das ramelas, à barba por fazer; das malhas na meia ao rímel esborratado, todas as horas, todos os dias, todos os anos.
13 de dezembro de 2006
Por estes dias....
30 de novembro de 2006
Uma história de amor....
Porque é linda e terna e mostra a todos a força do amor e a importância de "serMãe". De José Eduardo Agualusa, "O Pai que se tornou Mãe".
O que pouca gente sabe é que há uma excepção. Existe uma espécie animal em que é o pai que cria os filhos dentro da barriga e é ele que os entrega à luz: o cavalo-marinho.
Como é que isto aconteceu? É essa a história que hoje vos quero contar: uma incrível história de amor. O fim talvez seja um pouco triste. Mas é sempre assim: as histórias de amor só são felizes quando não as contamos até ao fim.
Há muito, muito tempo, no tempo em que os Homens ainda não falavam, no tempo em que os dinossauros ainda andavam pela terra, nesse tempo vivia no mar um casal de cavalos-marinhos. Ele chamava-se Mário, ela Maria. Ela chamava-lhe Márinho, ele chamava-lhe Mariaminha. Mário e Maria andavam sempre juntos. O mar, para eles, era um imenso jardim. Naquele tempo estava tudo no princípio, todas as coisas eram novas e brilhavam (como um par de sapatos acabados de estrear). Mário e Maria gostavam de passear, de descobrir animais estranhos, paisagens perdidas, outros mares.
— Olha, Márinho! — gritava Maria espantada — vê como são bonitas!...
Eram medusas. Bailavam lentamente entre as algas, desapareciam nas ondas, pareciam feitas apenas de água e de luz.
— Também se chamam alforrecas ou águas-vivas — disse-lhe Mário — Não têm boca, mas mordem.
Maria gostava do nome águas-vivas. Mário explicou-lhe que elas se chamam assim porque Deus, para fazer a primeira criatura, misturou a água com o lume e a isto juntou barro. Porém, antes de juntar o barro, caiu-lhe das mãos um pouco de água, e Ele percebeu que essa água já estava viva: era uma alforreca. Por isso, porque Deus não chegou a dar-lhes forma, é que as alforrecas são animais tão simples — não têm boca, não têm braços nem pernas mas, por causa do lume queimam quando alguém tenta agarrá-las.
Maria também gostava das baleias. Eram grandes como montanhas, mas muito delicadas, e não faziam mal a ninguém. Cantavam ao amanhecer, brincavam com os filhos, juntavam-se para ver o espectáculo do pôr-do-sol.
Nos dias de tempestade o mar escurecia. Maria tinha medo. Nesses dias abraçava-se a Mário e ficava a ver os peixes — coitados dos peixes! — a girarem, meio tontos, arrastados pelas fortes correntes.
Uma manhã Maria acordou doente. Tinha perdido o brilho. Ela que sempre tivera uma cor tão bonita — todo o seu corpo era de um amarelo iluminado — estava a ficar baça e transparente. Sentia-se muito leve, sentia que alguma coisa se apagava lentamente dentro dela. Mário, sempre tão calmo, ficou nervoso. Foi consultar o golfinho, que é um animal inteligente e muito viajado; mas o golfinho nunca tinha visto nada assim. À medida que as horas passavam Maria tornava-se menos existente desaparecia. Primeiro desapareceu-lhe a cauda, as barbatanas perderam toda a cor, e até a sua voz ficou mais fraca, como se ela estivesse a afastar-se para muito longe.
— Não me deixes — pediu-lhe Mário — Ainda temos tanta coisa a descobrir.
Maria ficou com pena. Não podia deixá-lo tão sozinho. Com as poucas forças que lhe restavam encostou-se a ele.
— Vou dar-te os nossos filhos — disse, e abriu-lhe a barriga e colocou dentro dele todos os seus ovos —. Quando eles nascerem mostra-lhes o mar.
Disse isto num suspiro e desapareceu. Durante os primeiros dias, sozinho, Mário sentiu-se perdido. O mar deixara de ser um jardim: achava-o agora grande, escuro e perigoso.
E sem a alegre surpresa de Maria nada lhe parecia realmente novo. Passado algum tempo, porém, notou que o seu corpo se modificava a barriga crescera, tornara-se firme e redonda, e ele começou a sentir-se outra vez alegre, num estranho alvoroço, embora não soubesse muito bem porquê. Era como se tivesse uma festa a crescer dentro de si.
Então, numa manhã de muito sol, com o mar todo iluminado, Mário viu que a sua barriga se abria, e viu saltarem lá de dentro dezenas de pequeninos cavalos-marinhos. Eram os seus filhos.
Talvez há pouco eu me tenha enganado. Parece-me agora que esta história tem um final feliz. Porque decidi que ela acaba aqui, num nascimento, e porque a partir daquela manhã de sol, passou a existir neste nosso planeta um pai que dá à luz."
Coração apertadinho....
Não há nada diferente das outras vezes...
Mas desta está a custar mais...
Os miúdos vão hoje para Vila Nova de Cerveira passar o fim de semana e eu não queria nada....
Ai.... Detesto viagens em fins de semana grandes....
28 de novembro de 2006
27 de novembro de 2006
A minha semana passada...
17 de novembro de 2006
Sexta-feira....
14 de novembro de 2006
10 de novembro de 2006
Amanhã é Dia de S.Martinho!
Mas poucos são aqueles que sabem qual o real significado do Dia de São Martinho, ou mesmo o que é a água pé...
Começando pela história de São Martinho, reza a lenda que, "num dia tempestuoso ia São Martinho, valoroso soldado romano, montado no seu cavalo, quando viu um mendigo quase nu, tremendo de frio, que lhe estendia a mão suplicante... S. Martinho não hesitou: parou o cavalo, poisou a sua mão carinhosamente na do pobre e, em seguida, com a espada cortou ao meio a sua capa de militar, dando metade ao mendigo. E, apesar de mal agasalhado e sob chuva intensa, preparava-se para continuar o seu caminho, cheio de felicidade. Mas, subitamente, a tempestade desfez-se, o céu ficou límpido e um sol de Estio inundou a terra de luz e calor. Diz-se que Deus, para que não se apagasse da memória dos homens o acto de bondade praticado pelo Santo, todos os anos, nessa mesma época, cessa por alguns dias o tempo frio e o céu e a terra sorriem com a benção dum sol quente e miraculoso." É o chamado Verão de São Martinho!"
O costume do Magusto, que tradicionalmente começava no Dia de Todos-os-Santos, é simultaneamente uma comemoração da chegada do Outono e um ritual de origem religiosa: o dia do Santo Bispo de Tours (São Martinho) está historicamente associado à abertura e prova do vinho que foi feito em Setembro. A água pé é o resultado da água lançada sobre o bagaço da uva, donde se retirava o pouco de mosto que aí se mantinha. Esta bebida pode ser consumida em plena fermentação ou, depois disso, adicionando-lhe álcool.
Assim, diz o ditado popular "no dia de S. Martinho vai à adega e prova o vinho". No fundo, com o São Martinho e o Magusto comemora-se a proximidade da época natalícia, e mais uma vez, a sabedoria popular é esclarecedora: "dos Santos até ao Natal, é um saltinho de pardal!"
2 de novembro de 2006
30 de outubro de 2006
Quem lê o meu Blog?
Hoje consegui pôr um contador de visitantes no meu blog. Não servirá de muito...mas fica giro... Gostava que os meus amigos fossem mais assiduos nas visitas, que deixassem mais comentários... ainda que não os assinassem, gostava que dissessem qualquer coisa ou então telefonem, pronto.... eu gostava era de saber noticias vossas, porque quando este blog nasceu eu só o dei a conhecer aqueles que achei que mereciam... mas se calhar enganei-me... digam qualquer coisa....
Eu gosto de escrever, sempre gostei e depois escrever é muito mais fácil do que falar (mas eu também gosto de falar)... mas ninguem me telefona a dizer "ai ana que giro o post que puseste no teu blog", ou então "Oh Ana, tás parva, porque é que escreveste aquilo?", pronto, se não o fazem então escrevam, deixem a vossa opinião, não leiam só o que eu escrevo.
Claro que tenho que excluir deste grupo, os meus fãs... tadinhos... Gostam tanto de mim que eu as vezes até acho estranho... esses telefonam, deixam recadinhos e mandam mails... mesmo que estejam na secretária da frente, no edifício do lado ou que eu fale com eles todos os dias... esses são diferentes... "então Ana, e um Post? temos saudades de te ler..." sabe bem...
Pronto, vou mesmo prometer ser mais assidua, isto é um dilema, porque eu adoro escrever e até tenho tempo para vir até aqui todos os dias, mas estou sempre à procura do post perfeito.... (é mais ou menos como o resto da minha vida).
Hoje vou passar a tarde dedicada a pôr música no blog... sim, influencia e inspiração de uma amiga recente mas preocupada com as minha preocupações bloguisticas....
Prometam que escrevem, eu nao acredito que se lerem isto vão continuar com vontade de viver na sombra dos vossos comentários...
Rita, tenta passar cá mais vezes, preciso disso, Sónia adoro os teus comentários, Nuxa adoro o que escreves e o telefonema que fazes depois... Tia Guida, adoro os miminhos escritos... que posso voltar a ler sempre que quero, a ti Tinica e a ti Rui, obrigada por me ajudarem a manter este blog vivo e a manter a sanidade mental nos meus dias úteis... isso é importante.
Aos que têm a morada do blog mas que nao escrevem, nem vos vou fazer passar pela vergonha de publicar aqui os vossos nomes...
À minha Mãe que lê os meus posts mas que não gosta de escrever para o público...deixa só um beijinho. Vale sempre!
Dou por terminado este post, que não saiu nada daquilo que eu tinha pensado..mas que pronto, também era daquelas que me estava aqui a entupir....
11 de outubro de 2006
10 de outubro de 2006
Smile!
Os miudos têm 6 anos! Passou tão depressa.... Pareço uma velha a falar, mas é mesmo... aquela sensação que passou tudo tão depressa e que temos que aproveitar melhor o tempo com eles, que agora já mal cabem, os dois no meu colo e que apesar de grandes, já não tenho braços para os proteger de tudo...e que em breve estão a pedir a chave de casa.... e as saudades que vou ter das birras que agora me põem doida! mas pronto, estão lindos! (desculpem a falta de modéstia), mas estão lindos mesmo, apesar de loucos...ou como dizia um amigo "parecem putos dos Olivais, já não há miudos assim...."ele diz que foi um elogio?!....
Depois... fiz uma coisa que devia ter feito há muito tempo, uma coisa que tem condicionado os últimos 20 anos da minha vida....
Todos os que me conhecem sabem, que os dentes foram sempre um problema.... um antibiótico forte na altura da formação dos dentes e um problema para o resto da vida.... mas agora, alguns meses de pinturas, um Pai e uma Mãe fantásticos e agora tenho uns dentes novos! Está fantástico... até tenho vontade de rir mais vezes... Tão diferente.....
Mais... o trabalho estamos com um pé cá e outro lá a caminho de Lisboa... mas olhem, já me importei mais com isso, vamos ver no que dá, andam todos a "jogar" temos que nos adaptar ás regras...vamos esperando....
Sinto-me com sorte..... ou será só que quero acreditar nisso?
"Dreams fade fantasy to reality.....
...the only limitations are your own
You are Here - The time is Now....
Push the Limits!
LIVE OVER THE EDGE"
... encontrei esta semana esta frase dentro de um livro velho, devo-a ter tirado de algum lado...pela letra aponto assim para os finais dos anos 80....
25 de setembro de 2006
Força Tinica!
Danny Kaye (1913 - 1987)
19 de setembro de 2006
Imperdoável.....
5 de setembro de 2006
Pavilhão Atlântico - 4 Setembro 2006
31 de agosto de 2006
.... Às vezes... volto até aqui....
Há mais de 4 anos que me vão dizendo...isso passa... e passa mesmo!
Depois voltaram, e fomos de ferias, uma agitação, um enrolar de sensações e de sentimentos... a não obrigação de ir trabalhar e depois acabar por descobrir que temos muito mais trabalho de ferias. Momentos muito bons.. de partilha e de grande amizade... momentos dificeis... a procura de uma poção.. de uma ponte que falha entre teimosias e feitios dificeis... e depois render-me completamente às respirações serenas de um sono tranquilo e esquecer naquele momento as horas dificeis e agradecer por serem meus e estarem ali e serem a minha companhia, os meus guias. Questionada sobre a razão de escrever num blog... faço-o porque sim. Porque há coisas que nao conseguimos dizer, porque há telefonemas que nao fazemos e nunca dizemos obrigada as vezes suficientes. Porque é preciso escrever para ninguem ou para alguem....porque há sempre um ou outro amigo que deixa um comentário e sabe bem saber que nos "ouvem". Porque assim digo a toda a gente que embora não sejam muitos... estou rodeada de gente fantástica que faz com que a luz dos dias sejam cada vez mais brilhante. E porque escrever é libertar nas pontas dos dedos os segredos que a cabeça esconde!
4 de agosto de 2006
31 de julho de 2006
Dia 3
20 de julho de 2006
Coisa linda!
O meu sobrinho António é lindo! Nasceu às 00.15 Horas do dia 19 de Julho, a lua estava em Quarto Minguante e uma noite de calor em Lisboa. Estivemos todo o dia à espera dele....
mas valeu a pena! O meu sobrinho António é uma perfeição!
Espero ser a Tia que ele merece e que ele precisa...
... espero que ele seja muito muito feliz!...
... espero que os primos lhe consigam transmitir o espírito desta família....
... espero que esta coisa pequenina venham fortalecer ainda mais o amor da Mãe e do Pai e que eles estejam sempre juntos para o verem crescer...
... espero ter aprendido a lição do que é ser Tia e mostrar-lhe agora o prazer que tive de ele me ter dado esta responsabilidade e este orgulho de ser a sua TIA ANA!
11 de julho de 2006
Ana de A a Z.....
B de Bruce Springsteen
C de Cunhadinho
D de Dormir pouco
E de Eu
F de Feliz
G de Gelados
H de Horas
I de Independência
J de Joelho
L de Lua
M de Mãe
N de Nia
O de Objectivos
P de Pai
Q de Queridos Amigos
R de Rita
S de Sobrinho
T de Tomás
U de Unidos
V de Vermelho
X de Xadrez
Z.... de 'Zá está!!
Foi lindo!
5 de julho de 2006
Waterboys.... 18 anos depois!
É verdade....
Foi há 18 anos que eu vi Waterboys pela primeira vez... sim primeira e unica, até à proxima Sexta feira, no Pavilhão Atlantico.
18 anos!! Foi o meu primeiro concerto! Foi tudo uma emoção.... até a viagem para Lisboa. Foi no Verão também.... depois de um dia de praia na Foz... lembro-me de estarmos muito queimados... de entrar no Campo Pequeno e de ficar deslumbrada, ficámos na Arena... muito proximo do palco, depois o sol foi-se pondo... com aquelas tonalidades proprias do Verão.... cheirava a verão, a pó, a creme pós-solar e a toiros.... Estava a viver muitas emoções ao mesmo tempo... Apesar de hoje haver outros grupos que preenchem muito mais o meu coração, e de felizmente ter umas mãos cheias de concertos para recordar.... Aquele concerto...recordo-o de uma forma mágica. A inocência dos meus 16 anos e a cumplicidade entre primas, os comentários aos rapazes lindos que estavam ao nosso lado.. e depois a desilusão e o choque de os ver beijarem-se... Foram tantas coisas novas....
Depois as luzes do Campo pequeno apagaram-se, quando o céu ainda estava pintado em tons e fogo, surpreendentemente não se acendeu nenhuma luz no palco e... de repente num Camarote lá no alto, Mike Scott e amigos... Fantástico!!! Aquela musica a ecoar no "velhinho" Campo Pequeno efeitiçou-nos a todos! Para aqueles que me "levaram" foi uma confirmação, para mim, foi o inesquecivel 1º Concerto da minha vida e o despertar de uma paixão que fez com que ainda hoje, ouvir Waterboys tome proporções mágicas....
Houve histórias lindas associadas a algumas musicas.... Houve o Verão de 1989, as noite no Solar e no Green Hill, o despertar de tantas outras coisas e "I wish i was a Fisherman..." e "A man is in love..." lembraste Rita?
Tenho tantas, tantas coisas, associadas a estes senhores, que não podia deixar passar a proxima sexta feira sem os ir ver de novo... com um bocadinho mais que 16 anos, com outra maturidade, com outros amigos... mas na esperança que aquela musica magica traga algum feitiço à minha vida!
20 de junho de 2006
Uma história....
"Há muitos e muitos anos atrás, bem antes de Deus ter criado do barro o homem e da costela deste a mulher, as virtudes e os defeitos passeavam pelo mundo conhecendo suas belezas e encantos. Passado algum tempo eles se casaram de correr de um canto para outro e desanimados pararam ao pé de uma montanha, sem ter mais o que conhecer ali ficaram meio entediados. Foi aí que a inteligência e a astúcia propuseram às outras virtudes e defeitos que brincassem um pouco para o tempo passar mais depressa e decidiram, então, brincar de pega-pega. A loucura, antes que qualquer outro se oferecesse, se encarregou de se o pegador, e como ninguém ousava contrariá-la, por conhecerem bem os seus ataques de loucura, concordaram. A loucura, então, tampou o rosto com o braço, e pôs-se a contar: um, treze, raiz quadrada de vinte três, trinta e dois, todo o valor do pi, três elevado a nove, vinte e cinco dividido por dois, nove e meio, setenta e sete, etc... E todos desataram a correr para os seus esconderijos.
A paixão foi a primeira que se escondeu, encontrando um enorme vulcão encandecendo, lá dentro se esgueirou sem dar um pio. A serenidade se escondeu às margem tranqüilas de um lago ao pé de uma montanha. A humildade foi se esconder longe nas areias de uma praia deserta. A mentira disse para todos onde se esconderia, deu mapa, indicou o caminho, apontou com dedo para onde era, mentira. O orgulho subiu até o cume gelado da mais alta das montanhas, e lá se deixou ver orgulhosamente por cima de tudo e de todos. A paciência, sem nenhuma pressa, juntou folha por folha, galho por galho, pedra por pedra, fez um monte, e com muita calma lá se escondeu. A ignorância, apesar de todos terem dito a ela que ali não seria um bom lugar para se esconder, cruzou os braços, deu de ombros e ali mesmo ficou. E assim todos foram se escondendo, cada qual no lugar que mais lhe convinha.
Até que a loucura finalmente sentenciou: um, dois, feijão com arroz, quem gosta de mim é ela, pirulito, setenta e nove, regrinha de três, X menos Y, oitenta e nove, trinta e um, noventa e três e cem, já estou indo, vou encontrar a todos. A loucura, então destrambelhou a procurar. Deu seis passos, e notou que algo lhe espetara o pé, se abaixou para olhar, e ali estava sem mexer ao menos um fio do cabelo, a preguiça. Um, dois, três preguiça. Mais adiante encontrou, correndo de esconderijo em esconderijo, sem se decidir em qual ficar, a dúvida. Um, dois, três, dúvida. E assim foi encontrando a todos, a paixão no vulcão, a serenidade no lago, a humildade na praia...
E depois de muito procurar, reparou que estava lhe faltando encontrar o amor. Procurou, procurou e procurou e não encontrou. Perguntou à todos se tinham visto o amor e nada. A traição, chamou a loucura ao canto, e disse-lhe ao pé-do-ouvido, pedindo que não contasse a ninguém que fora ela que lhe havia dito onde o amor estava escondido, e disse que era ali entre aquelas árvores. A loucura foi até lá, e procurou e procurou e nada. Até que, com raiva, perdeu a cabeça, pegou uma galha de uma árvore, afiou-lhe a ponta, e sai fincando o chão. Foi quando surgiu, frente a loucura, o amor com os olhos ensangüentados.
- Ó loucura, viste o que fizeste, feristes os meus olhos, e sem eles não posso mais caminhar pelo mundo.
A loucura arrependida perguntou ao amor o que ela poderia fazer para lhe ajudar. E o amor então lhe disse.
- Loucura, sem enxergar sozinha não poderei mais encontrar meu caminho pelo mundo, peço-te então que sejas a minha guia.
E foi assim, que a partir daquele dia, pelo mundo fora, o amor cego caminha de braços dados com a loucura."
30 de maio de 2006
Parabéns Principezinho!
A edição Francesa do Principezinho, do escritor Antoine de Saint Exupéry, completa 60 anos este ano, mantendo a marca do livro mais traduzido da história da literatura, além de ser uma referência para crianças e adultos em todo o mundo.
Já foi publicado em 160 linguas ou dialetos, do aranês (dialeto falado em Espanha) o amazigh (Berbere). A última língua a conhecer as aventuras do Pequeno Principe foi o xhosa, uma das 11 linguas oficiais da África do Sul.
Para mim, tem um lugar muito especial no meu coração. É uma espécie de livro "sagrado". De cada vez que o abro, a interpretação da leitura faço-a de uma maneira diferente. Às vezes parece que é ele que me está a dar conselhos...
Tenho um exemplar, muuuuito especial, foi a minha Avó Nia que me deu, não me lembro bem quando (esta até é daquelas que tenho pena de não me lembrar), mas posso dizer que é tão especial que não o empresto.
Gosto tanto dele! daquele mesmo... do amarelo da capa, do cheiro das folhas, das paginas que se começam a soltar da encadernação...
gosto tanto dele que até foi poupado ao turbilhão que levou as minhas coisas para uma garagem húmida durante quase 1 ano (e que bom foi poupá-lo... perdi algumas coisas importantes...)... gosto tanto dele.... por tudo!
... porque me acompanha e porque aquele menino de cabelos louros e as coisas que ele me diz são um bocadinho como as palavras da minha Avó Nia que os meus 12 anos guardaram para sempre!
24 de maio de 2006
Ai... Ai....
Ando ocupadissima....
Também é certo que quem me conhece sabe que eu facilmente me ocupo com qualquer coisinha....
Pois então, tive uma proposta para comercializar os meus quadritos... vamos ver se é desta...
Ando ocupadissima e preocupadissima com a matrícula dos miudos na escola...
Que responsabilidade... que preocupações que tudo...
E depois da escola?? E o almoço?? Olhem só espero que o negócio dos quadros vá para a frente....
Depois tenho que fazer coisas para um casamento, convites, marcadores de mesa, etc.etc.
E para finalizar a nossa Maria Mar, que merecia muito mais a minha atenção e o meu tempo...
Não vos quero cansar mais.... não vos falo da casa, que merecia muito mais a minha atenção, do quarto dos meus filhos que precisa de ser pintado e arranjado, das secretárias que vou ter que pôr lá dentro.... do móvel da sala que continua por acabar... (sim cris) e da arca que ainda não está lá em cima....
Pronto, é por tudo isto que não vos tenho dito nada, porque ando a mil e acho que postar sobre a minha cabeça ocupadissima não tem muita graça....
para a semana vou tentar acalmar e pôr um post como deve de ser....
Beijos, e obrigada aqueles que vão dando uma ajuda.... (nem que seja para me ouvir um bocadinho)
11 de maio de 2006
Nós....
Este poder que detenho sobre aqueles que são "meus"....
5 de maio de 2006
Sob a companhia da Lua.....
... e é por aqui que vão ficando os meus serões....
.... horas livres.... desconheço...
.... mas é assim que ocupo as horas menos ocupadas....
.... assim entre a meia noite e as 3 da manhã....
... sob a companhia da Lua e o ressonar dos miúdos...
... na calma e na magia da noite....
... bom era que a cabeça não precisasse de dormir algumas horas....
.... uma paixão!
21 de abril de 2006
Esta é para um dia ler aos meus filhos....
"De acordo com os reguladores e burocratas de hoje, todos nós que nascemos
nos anos 60, 70 e princípio de 80 não devíamos ter sobrevivido até hoje,
à base de chumbo que nós muitas vezes lambíamos e mordíamos. Não tínhamos
frascos de medicamento com tampas "à prova de crianças" ou fechos nos
armários e podíamos brincar com as panelas. Quando andávamos de bicicleta,
não usávamos capacetes.
Quando éramos pequenos viajávamos em carros sem cintos e airbags - viajar à
frente era um bónus. Bebíamos água da mangueira do jardim e não da garrafa
e sabia bem. Comíamos batatas fritas, pão com manteiga e bebíamos gasosa
com açúcar, mas nunca engordávamos porque estávamos sempre a brincar lá
fora. Partilhávamos garrafas e copos com os amigos e nunca morremos disso.
Passávamos horas a fazer carrinhos de rolamentos e depois andávamos a
grande velocidade pelo monte abaixo, para só depois nos lembrarmos que
esquecemos de montar uns travões. Depois de acabarmos num silvado
aprendíamos.
Saímos de casa de manhã e brincávamos o dia todo, desde que estivéssemos em
casa antes de escurecer. Estávamos incontactáveis e ninguém se importava
com isso. Não tínhamos Play Station, X Box. Nada de 40 canais de televisão,
filmes de vídeo, home cinema, telemóveis, computadores, DVD, Chat na
Internet. Tínhamos amigos - se os quiséssemos encontrar íamos à rua.
Jogávamos ao elástico e à barra do lenço e a bola até doía! Caíamos das árvores,
cortávamo-nos, e até partíamos ossos mas sempre sem processos em tribunal.
Havia lutas com punhos mas sem sermos processados. Batíamos às portas de
vizinhos e fugíamos e tínhamos mesmo medo de sermos apanhados.
Íamos a pé para casa dos amigos. Acreditem ou não íamos a pé para a escola;
não esperávamos que a mãe ou o pai nos levassem. Criávamos jogos com paus
e bolas. Se infringíssemos a lei era impensável os nossos pais nos safarem,
eles estavam do lado da lei. Esta geração produziu os melhores inventores e
desenrascados de sempre. Os últimos 50 anos têm sido uma explosão de
inovação e ideias novas. Tínhamos liberdade, fracasso, sucesso e
responsabilidade e aprendemos a lidar com tudo.
És um deles? Parabéns!
Esta mensagem é para todos os que tiveram a sorte de crescer como
verdadeiras crianças, antes dos advogados e governos regularem as nossas
vidas, "para nosso bem". Para todos os outros que não têm idade suficiente
pensei que gostassem de ler acerca de nós. Isto meus amigos é
surpreendentemente medonho ... e talvez ponha um sorriso nos vossos lábios:
A maioria dos estudantes que estão nas universidades hoje nasceram em
1986...chamam-se jovens. Nunca ouviram "we are the world" e uptown girl
conhecem de westlife e não Billy Joel. Nunca ouviram falar de Rick Astley,
Banarama ou Belinda Carlisle. Para eles sempre houve uma Alemanha e um
Vietname. A SIDA sempre existiu. Os CD's sempre existiram. O Michael
Jackson sempre foi branco.
Para eles o John Travolta sempre foi redondo e não conseguem imaginar que
aquele gordo fosse um dia deus da dança. Acreditam que Missão impossível e
Anjos de Charlie são filmes do ano passado. Não conseguem imaginar a vida
sem computadores. Não acreditam que houve televisão a preto e branco. Agora
vamos ver se estamos a ficar velhos:
1.. Entendes o que está escrito acima e sorris
2.. Precisas de dormir mais depois de uma noitada
3.. Os teus amigos estão casados ou a casar
4.. Surpreende-te ver crianças tão á vontade com computadores
5.. Abanas a cabeça ao ver adolescentes com telemóveis
6.. Lembras-te da Gabriela (a primeira vez)
7.. Encontras amigos e falas dos bons velhos tempos
SIM ESTÁS A FICAR VELHO!!"
7 de abril de 2006
à minha Guru... que me enviou este mail....
Convencemo-nos que a vida será melhor depois...
depois de acabar os estudos,
depois de arranjar trabalho,
depois de casarmos,
depois de termos um filho,
depois de termos outro filho.
Então, sentimo-nos frustrados porque os nossos são suficientemente crescidos e julgamos que seremos mais felizes quando crescerem e deixarem de ser crianças.
Depois, desesperamos porque são adolescentes, insuportáveis.
Pensamos: "Seremos mais felizes quando esta fase acabar!" Então, decidimos que a nossa vida estará completa quando o nosso companheiro ou companheira estiver realizado...
Quando tivermos um carro melhor...
Quando pudermos ir de férias...
Quando conseguirmos uma promoção...
Quando nos reformarmos...
A verdade é que NÃO HÁ MELHOR MOMENTO PARA SER FELIZ DO QUE AGORA!
Se não for agora, então quando será?
A vida está cheia de depois... É melhor admiti-lo e decidir ser feliz agora, de todas as formas.
Não há um depois, nem um caminho para a felicidade, a felicidade é o caminho e é AGORA!
Deixa de esperar até que acabes os estudos... até que te apaixones... até que encontres trabalho... até que te cases... até que tenhas filhos... até que eles saiam de casa... até que te divorcies... até que percas esses 10kg... até sexta-feira à noite ou Domingo de manhã... até à Primavera, o Verão, o Outono ou o Inverno, ou até que morras... para decidires então que não há melhor momento que justamente ESTE para seres feliz!
A felicidade é um trajecto, não um destino.
Trabalha como se precisasses de dinheiro...
ama como se nunca te tivessem magoado
e dança como se ninguém estivesse a ver!
Sejam felizes!
27 de março de 2006
Novo desenho da Maria Mar
22 de março de 2006
Perdi os vossos telefones.....
Agradeço a todos que me voltem a enviar os vossos contactos..pois guardava lá dentro TUDO!
e TUDO se foi com ele..... Portanto amigos.... Preciso dos vossos números de casa, do trabalho e do telemovel...isto se continuarem interessados em receber noticias minhas....
9 de março de 2006
A música da minha vida.......
"I get up in the evening, and I ain't got nothing to say
I come home in the moring, I go to bed feeling the same way
I ain't nothing but tired, man I'm just tired and bored with myself
Hey there baby, I could use just a little help
You can't start a fire, you can't start a fire without a spark
This gun's for hire even if we're just dancing in the dark
Message keeps getting clearer, radio's on and I'm moving round the place
I check my look in the mirror I wanna change my clothes my hair my face
Man I ain't getting nowhere just sitting in a dump like this
There's something happening somewhere baby I just know that there is
You can't start a fire...
You sit around getting older there's a joke here somewhere and it'on me
I'll shake this world off my shoulders come baby this laughs on me
Stay on the streets of this town and they'll be carving you up alright
They say you got to stay hungry hey baby I'm just about starving tonight
I'm dying for some action I'm sick of sitting 'round here trying to write this book
I need a love reaction come on now baby give me just one look
You can't start a fire.."
7 de março de 2006
2 de março de 2006
24 de fevereiro de 2006
21 de fevereiro de 2006
O meu sobrinho António!
17 de fevereiro de 2006
I'm gonna live forever
16 de fevereiro de 2006
15 de fevereiro de 2006
INESQUECIVEL
9 de fevereiro de 2006
Bom Fim de Semana......
6 de fevereiro de 2006
Principiantes......
Como o último Post não ficou acessivel a comentários, aqui fica este.... sim porque os amigos exigem comentar....... Deve ser para me dizerem que a minha "sobrinha" é linda! e parecida com a Tia! Beijos a todos!
I´ll be back!
4 de fevereiro de 2006
A minha Sobrinha/O meu Sobrinho
Apresento-vos o mais recente membro da minha família!
A minha Sobrinha/O meu Sobrinho.....
Quase sempre refiro-me à minh"a" Sobrinh"a" e vou continuar a fazê-lo, porque tenho aquele feeling que vai ser uma menina (não se trata de uma questão de preferencia) claro que não, porque esta emoção de ser Tia nem permite ter preferências.... é só porque eu acho que é uma Menina. Estão este post hoje é para ela!
Prometo e já disse a toda a gente que conheço, que se for um rapaz lhe peço desculpa.....
De certeza que ele quando me conhecer me vai desculpa..... Hi hi hi.
Pronto, este Post hoje é para ti, Sobrinha (ou sobrinho, ou Feijão ou Feijoca, ou Cenourinha, como os primos gostam de te chamar porque acham que já estás do tamanho de uma Cenoura)
Olha, hoje vamos jantar fora Tu, a Mãe, eu e mais umas amiguinhas daquelas a sério (a Cris, a Nani a Cristina e a Sónia), vamos festejar os 32 anos da tua Mãe.... pena o Pai não estar cá..... não faz mal, quando ele chegar festejamos outra vez! Vou deixar aqui um beijinho para ela, para toda a gente saber que eu a ADORO! e para o Pai, que eu também ADORO, e que é simplesmente o Melhor Cunhado, o Melhor Tio, o meu Melhor Amigo e um grande Companheirão!
Para ti toda a ternura, por me transformares "Na tua Tia"...... Espero estar à altura desse papel!