Pesquisar na Lua da Ana...

21 de dezembro de 2006

Confesso.....


Confesso que ADORO o Natal....

.... que adoro a correria,
as compras de última hora, os atropelos, os sacos, os sorrisos, e os cumprimentos....

....gosto de passar pelos conhecidos e dizer mais do que um "olá..tudo bem...",

...gosto da desarrumação, da desordem e da bagunça, de prendas por embrulhar escondidas entre roupa por passar a ferro ou dentro de uma gaveta...
.... gosto da música...

... gosto "ainda mais" da familia....

.... gosto do tempo, gosto de me vestir de vermelho, gosto de sair de casa...

... gosto de deixar uma prenda para comprar no último dia...

... gosto de viver esta magia...

.... gosto muuuito das recordações de outros natais!

Mas confesso que...

... ainda gosto de acreditar no Pai Natal!

18 de dezembro de 2006

Preparando o Natal.....


Está quase....
Para ajudar, a Mãe vai ter 2 diazinhos de férias...
Tão bom....
Hoje à tarde vamos à Aldeia do Pai Natal em Óbidos....
....amanhã vamos ao cinema!!
Que bom!
Que saudades destas férias onde há tempo para tudo!
Até quarta....

15 de dezembro de 2006

"O colega do lado" Por Maria João Lopo de Carvalho



Acho que vale a pena ler...
Um texto fantástico, escrito por uma pessoa que parece que trabalha aqui comigo e enviado por uma amiga que eu adorava que fosse "a minha colega do lado". Esta semana mais do que nunca....

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"Gramamos a família porque a hereditariedade nos impõe, gramamos o marido (ou a mulher) porque o escolhemos de livre vontade, mas gramamos os colegas de trabalho porque nos calham na rifa e temos de levar com eles em cima, a bem ou a mal, na melhor das hipóteses, oito horas por dia. Ou seja: a família, quando muito, aos domingos e feriados; o marido e os filhos, duas, três
horas por dia, no máximo (metade das quais a ver televisão ou a partilhar tarefas domésticas); e os outros, para os quais não fomos ouvidos nem achados, dispõem de mais tempo e de mais espaço do que toda a nossa vida somada. É com eles que rimos, choramos, que nos irritamos, que amuamos, que lixamos ou somos lixados, que vamos à bica e às compras, é a eles que avaliamos, que ajudamos, são eles os nossos carrascos e cúmplices, os nossos amigos ou, pior, os nossos principais inimigos. É no trabalho, acho eu, que revelamos as nossas grandes capacidades e virtudes, mas também, e como há tempo para tudo, o pior que o ser humano tem: a inveja, o rancor, a gula (roubo todas as caixas de chocolates onde os meus olhos vão parar), a vaidade, a intriga, o orgulho, a luxúria (enfim, todos sabem como e porquê. "Ai, você hoje está linda...", "Acha dr?", "Não acho, tenho a certeza, brilha como a lua"). O ambiente de trabalho é assim, muitas vezes, uma impiedosa arena do circo romano onde se mata quem é fraco, sobrevive quem é forte. É esta a tragédia da questão. Competitividade e matança são armas letais de significado idêntico - desafie-se o poder! Mas como perder ninguém quer, ligamos a competição à ambição (a longo prazo) e à ganância (a curto prazo), tudo em circuito fechado, para que a via-sacra da matança seja forte demais e excitante demais para a conseguirmos abafar.
(...)
Há sempre um gajo porreiro em que nos escudamos e que, de facto, não nos quer tramar às primeiras; um gajo que tem dias e que ora amanteiga para a direita, ora amanteiga para a esquerda - é o gajo que quando a coisa corre bem foi ele próprio que a fez (é "muita bom"), quando corre mal, fomos nós, pobres inexperientes e ele até se fartou de nos avisar, infelizmente não acreditámos no seu teatro. Adoro a tribo dos manteigueiros frenéticos: aqueles que só saem depois do chefe nem que fiquem a jogar paciências no computador, que nos desfazem em strogonof pelas costas, que controlam as nossas entradas e saídas de cena, bichanam com os seus superiores e ajustam contas com as secretárias e o pessoal, a quem com tanta alma chamam "menor", baralhando sem pudor humilhação com humildade. Prefiro o folclore dos que gritam como ovelha a ser degolada mas que depois se redimem ao acrescentarem uns parágrafos triunfais na "porra" do dossiê. Nós os portugueses adoramos reunir. Podemos não fazer a ponta de um corno, mas reunir tem de ser. Basta reunir e já está! Não é nunca o ponto de partida, é sempre o ponto de chegada. E antes de reunir gostam de planear a estratégia para tramar o parceiro. Pode não haver estratégia para mais nada, mas para tramar o colega do lado aqui vai disto. Agressividade quanto baste é a metodologia (odeio esta palavra) para chegar ao poder. Todos conhecem a cartilha, a cru ou disfarçada de fada boa. Em suma, os portugueses acham que para serem melhores têm de arranjar alguém para mau da fita, é a teoria dos vasos comunicantes em todo o seu esplendor. É com "vasos" destes - que à partida não são nem amigos, nem filhos, nem marido, nem sequer os escolhemos num menu - que temos de partilhar o cheiro, a voz, e o génio, das ramelas, à barba por fazer; das malhas na meia ao rímel esborratado, todas as horas, todos os dias, todos os anos.


É tudo uma questão de "ambiente" no trabalho! "

13 de dezembro de 2006

Por estes dias....


Adivinhem???
Por estes dias fiquei em casa... desta vez o Afonso e mais Varicela....
Muitas coisas boas para fazer...
O natal para preparar....
Miminhos extras.....
Prendas para embrulhar....
Pintar mais....
Beijinhos mais....
Hummm soube tão bem...