Um vídeo incrivel....
Pesquisar na Lua da Ana...
8 de outubro de 2007
One step up....
http://www.youtube.com/watch?v=1dfKdk6d6yQ
Ainda que este blog seja só para me alimentar a mim...
Ainda que só para mim faça sentido...
Deixo aqui uma musica linda...
Por tudo o que ela representa para mim..
Pelas recordações...
Por cada uma das imagens do video que guardava intactas na minha memória...
É tudo lindo! Por isso partilho aqui....
One step up.... (tem mesmo de ser assim)
Ainda que este blog seja só para me alimentar a mim...
Ainda que só para mim faça sentido...
Deixo aqui uma musica linda...
Por tudo o que ela representa para mim..
Pelas recordações...
Por cada uma das imagens do video que guardava intactas na minha memória...
É tudo lindo! Por isso partilho aqui....
One step up.... (tem mesmo de ser assim)
6 de julho de 2007
Eu...
Estou farta...de gente mal disposta!
Tenho saudades....dos meus amigos!
Gosto muito... dos meus filhos!
Não gosto nada... de perder a calma!
Preciso... que o dia tenha mais horas!
Não preciso.... que me sufoquem!
Quero... um abraço!
Não quero.... ouvir o silêncio!
Dou...tudo aos meus amigos!
Não dou... tudo por tudo!
Acalma-me...pintar!
Enerva-me.... que me troquem as voltas!
Estou bem... nao...
Não estou bem... saltei da régua!
Consigo...enganar-me e pensar que tenho tempo para tudo!
Não consigo... mostrar às pessoas que gosto delas!
Faço... tudo ao mesmo tempo!
Não faço... a cama antes de sair de casa!
Adoro...a minha família!
Detesto...estar chateada com alguem....
Não resisto....a gelado de caramelo
Resisto....ao sono!
Adoro comer... bifaninhas da Mãe!
Não como... ovo estrelado!
Corro... para ajudar alguém!
Vou devagar...para me deitar!
Espero... ser Feliz!
Não espero... quase nunca...ando sempre atrasada!
Aguento... mal as criticas!
Não aguento... pensar em algumas coisas....
Vejo... os miudos a crecer Tão depressa!
Não vejo.... a régua!
Acredito... que tenho uma estrelinha....
Não acredito.... em verdades absolutas!
Ri-me... enquanto escrevi isto, a pensar o que estão a pensar de mim....
Choro... baixinho...
Liberta-me...estas parvoices!
Tenho saudades....dos meus amigos!
Gosto muito... dos meus filhos!
Não gosto nada... de perder a calma!
Preciso... que o dia tenha mais horas!
Não preciso.... que me sufoquem!
Quero... um abraço!
Não quero.... ouvir o silêncio!
Dou...tudo aos meus amigos!
Não dou... tudo por tudo!
Acalma-me...pintar!
Enerva-me.... que me troquem as voltas!
Estou bem... nao...
Não estou bem... saltei da régua!
Consigo...enganar-me e pensar que tenho tempo para tudo!
Não consigo... mostrar às pessoas que gosto delas!
Faço... tudo ao mesmo tempo!
Não faço... a cama antes de sair de casa!
Adoro...a minha família!
Detesto...estar chateada com alguem....
Não resisto....a gelado de caramelo
Resisto....ao sono!
Adoro comer... bifaninhas da Mãe!
Não como... ovo estrelado!
Corro... para ajudar alguém!
Vou devagar...para me deitar!
Espero... ser Feliz!
Não espero... quase nunca...ando sempre atrasada!
Aguento... mal as criticas!
Não aguento... pensar em algumas coisas....
Vejo... os miudos a crecer Tão depressa!
Não vejo.... a régua!
Acredito... que tenho uma estrelinha....
Não acredito.... em verdades absolutas!
Ri-me... enquanto escrevi isto, a pensar o que estão a pensar de mim....
Choro... baixinho...
Liberta-me...estas parvoices!
29 de junho de 2007
22 de junho de 2007
As férias "grandes"...
Os meus "pardalinhos" acabam hoje a 1ª classe...
Passou num instante!...
Nunca gostei de ouvir aquelas frases feitas das pessoas mais velhas (leia-se com mais experiência) "crescem num instante"...mas é mesmo assim...sem tirar nem pôr....
Estão mais autónomos, menos dependentes e já não cabem "inteirinhos" no meu colo....
Às vezes desejo que se tornem mais companheiros, que conversem mais, que partilhem mais o mundo deles comigo...
Depois, percebo que isso é "crescer" e que eu tenho saudades deles pequeninos e dependentes, e como me sabe bem que precisem dos meus braços quando estão tristes, quando esfolam os joelhos ou quando correm para a minha cama a fugir dos "fantasmas" que vivem debaixo da cama deles...
Agoram, a primeira classe acabou, vêm ai as férias grandes e um verão inteirinho à frente deles...
Vai fazer bem a todos....
Receio que eles não saibam o quanto eu dependo deles.... e quanto eu sinto que a minha falta de calma deita tudo a perder...
Desculpem, mas hoje esfolei os joelhos e tenho um fantasma a correr atrás de mim...
Passou num instante!...
Nunca gostei de ouvir aquelas frases feitas das pessoas mais velhas (leia-se com mais experiência) "crescem num instante"...mas é mesmo assim...sem tirar nem pôr....
Estão mais autónomos, menos dependentes e já não cabem "inteirinhos" no meu colo....
Às vezes desejo que se tornem mais companheiros, que conversem mais, que partilhem mais o mundo deles comigo...
Depois, percebo que isso é "crescer" e que eu tenho saudades deles pequeninos e dependentes, e como me sabe bem que precisem dos meus braços quando estão tristes, quando esfolam os joelhos ou quando correm para a minha cama a fugir dos "fantasmas" que vivem debaixo da cama deles...
Agoram, a primeira classe acabou, vêm ai as férias grandes e um verão inteirinho à frente deles...
Vai fazer bem a todos....
Receio que eles não saibam o quanto eu dependo deles.... e quanto eu sinto que a minha falta de calma deita tudo a perder...
Desculpem, mas hoje esfolei os joelhos e tenho um fantasma a correr atrás de mim...
21 de junho de 2007
É Hoje!
12 de junho de 2007
e se...
...as coisas boas fossem eternas....
...a calma fosse constante...
...o tempo corresse devagar...
...os amigos estivessem mais perto...
...as palavras fossem as certas...
...os abraços acontecessem mais vezes...
...os olhos vissem mais cores...
...o sol brilhasse mais vezes....
...os sorrisos fossem sinceros...
...os dias fossem maiores....
...as noites fossem melhores...
...as saudades não nos consumissem...
...a eternidade não nos esperasse...
...o perdão não fosse preciso...
1 de junho de 2007
1 de Junho!
Hoje começa a época balnear...
Chegar cedinho (muito cedinho) e ver armar as barracas...
Ficar para o fim... quando a noite chega e quando devagar...devagarinho, se vai arrumando a praia...
Com as lembranças de outros tempos, quando a casinha dos banheiros era feita de madeira e cheirava a maresia...
Quando se iam pedir emprestados tapa-ventos e banquinhos de madeira...
...quando ninguem se lembrava que podiam ter lascas, que eram pesados e que a madeira é uma matéria porosa...
Quando chegávamos à praia e o Sr. António e a Mulher nos davam os bons dias e despediam-se no nosso regresso a casa...
Quando tinhamos a sensação que aquela praia era deles e que todos os dias eles nos cediam um bocadinho...
...um bocadinho...todos os dias...um verão inteiro... e o verão era tããããão grande!
Gosto muito das saudades, as recordações são sinais que tudo valeu a pena...
Gosto das potencialidades...
HOJE, começa a época balnear!
Bom Verão para todos!
16 de maio de 2007
O que eu mais gosto na Foz.....
Gosto das cores, do cheiro e do ar...
Gosto da areia, do mar e da pedras....
Gosto do pôr do sol para lá da Berlenga...
Gosto da força da lagoa a enfrentar o Mar...
Gosto do Mar revolto....
Gosto da água fria...
Gosto do sal no corpo...
Gosto do clima unico....(não adianta metereologia nenhuma... para saber o tempo na Foz, só lá indo...)
Gosto de um café ao fim do dia, quando todos regressam a casa e a praia é devolvida ao Luar
Gosto das memórias, da noite e das histórias...
Gosto de pensar que é um bocadinho minha e nos momentos importantes da minha vida que lhe tenho associados....
Gosto da Foz...porque é única!
4 de maio de 2007
Saudades....
... da árvore
... das pedras da calçada
... do 31
... do pequeno almoço
... do cheiro
... do riso
... do mar
... da praia
... do pão quente de madrugada
... dos amigos!
(Desculpem... eu sei que não devia....)
26 de abril de 2007
23 de abril de 2007
Hoje...um post lamechas....
"Quem me leva os meus fantasmas?" a música nova do Pedro Abrunhosa....
Não gosto especialmente dele, mas gosto MUITO desta letra, da mensagem profunda, do videoclip marcante.... das palavras que se aplicam um bocadinho a cada um de nós e muito àqueles para quem foi escrita....
.... e depois...
.... todos gostávamos de saber quem nos leva os nossos fantasmas....
___________________
Para vocês....
Aquele era o tempo
Em que as mãos se fechavam
E nas noites brilhantes
As palavras voavam
E eu via que o céu
Me nascia nos dedos
E a Ursa Maior
Eram ferros acesos
Marinheiros perdidos
Em portos distantes
Em bares escondidos
em sonhos gigantes
E a cidade vazia
Da cor do asfalto
E alguém me pedia
Que cantasse mais alto
Quem me leva os meus fantasmas?
Quem me salva desta espada?
Quem me diz onde é a estrada?
Quem me leva os meus fantasmas?
Quem me leva os meus fantasmas?
Quem me salva desta espada
E me diz onde é a estrada?
Aquele era o tempo
Em que as sombras se abriam
Em que homens negavam
O que outros erguiam
E eu bebia da vida
Em goles pequenos
Tropeçava no riso
Abraçava venenos
De costas voltadas
Não se vê o futuro
Nem o rumo da bala
Nem a falha no muro
E alguém me gritava
Com voz de profeta
Quem o caminho se faz
Entre o alvo e a seta
Quem me leva os meus fantasmas?
Quem me salva desta espada?
Quem me diz onde é a estrada?
Quem me leva os meus fantasmas?
Quem me leva os meus fantasmas?
Quem me salva desta espada
E me diz onde é a estrada?
De que serve ter o mapa
Se o fim está traçado?
De que serve a terra à vista
Se o barco está parado?
De que serve ter a chave
Se a porta está aberta?
De que servem as palavras
Se a casa está deserta?
Quem me leva os meus fantasmas?
Quem me salva desta espada?
Quem me diz onde é a estrada?
Quem me leva os meus fantasmas?
Quem me leva os meus fantasmas?
Quem me salva desta espada
E me diz onde é a estrada?
Quem me leva (x4)
Quem me salva desta espada
E me diz onde é a estrada?
Quem me leva os meus fantasmas?
Quem me salva desta espada
E me diz onde é a estrada?
Quem me leva os meus fantasmas?
Quem me leva os meus fantasmas
E me diz onde é a estrada?
Não gosto especialmente dele, mas gosto MUITO desta letra, da mensagem profunda, do videoclip marcante.... das palavras que se aplicam um bocadinho a cada um de nós e muito àqueles para quem foi escrita....
.... e depois...
.... todos gostávamos de saber quem nos leva os nossos fantasmas....
___________________
Para vocês....
Aquele era o tempo
Em que as mãos se fechavam
E nas noites brilhantes
As palavras voavam
E eu via que o céu
Me nascia nos dedos
E a Ursa Maior
Eram ferros acesos
Marinheiros perdidos
Em portos distantes
Em bares escondidos
em sonhos gigantes
E a cidade vazia
Da cor do asfalto
E alguém me pedia
Que cantasse mais alto
Quem me leva os meus fantasmas?
Quem me salva desta espada?
Quem me diz onde é a estrada?
Quem me leva os meus fantasmas?
Quem me leva os meus fantasmas?
Quem me salva desta espada
E me diz onde é a estrada?
Aquele era o tempo
Em que as sombras se abriam
Em que homens negavam
O que outros erguiam
E eu bebia da vida
Em goles pequenos
Tropeçava no riso
Abraçava venenos
De costas voltadas
Não se vê o futuro
Nem o rumo da bala
Nem a falha no muro
E alguém me gritava
Com voz de profeta
Quem o caminho se faz
Entre o alvo e a seta
Quem me leva os meus fantasmas?
Quem me salva desta espada?
Quem me diz onde é a estrada?
Quem me leva os meus fantasmas?
Quem me leva os meus fantasmas?
Quem me salva desta espada
E me diz onde é a estrada?
De que serve ter o mapa
Se o fim está traçado?
De que serve a terra à vista
Se o barco está parado?
De que serve ter a chave
Se a porta está aberta?
De que servem as palavras
Se a casa está deserta?
Quem me leva os meus fantasmas?
Quem me salva desta espada?
Quem me diz onde é a estrada?
Quem me leva os meus fantasmas?
Quem me leva os meus fantasmas?
Quem me salva desta espada
E me diz onde é a estrada?
Quem me leva (x4)
Quem me salva desta espada
E me diz onde é a estrada?
Quem me leva os meus fantasmas?
Quem me salva desta espada
E me diz onde é a estrada?
Quem me leva os meus fantasmas?
Quem me leva os meus fantasmas
E me diz onde é a estrada?
20 de abril de 2007
e mais nada!
desculpem ando há muitos dias à procura de tempo e de inspiração para escrever um post... hoje de manhã li o blog do Pedro Ribeiro e percebi que a unica coisa que transmitia os meus sentimentos eram exactamente as palavras dele....
Por tudo isso....Bom Fim de Semana!
Aqui...podem ler...
Libertador.
Ontem escrevi um post amargo que depois resolvi não publicar. Falava de como uma pessoa se sente quando nos tramam.Quando nos mentem, enganam e fazem um ar inocente como se tudo fosse admissível.No fundo o post de hoje é só para lembrar como pode ser libertador chamar fdp a alguém que merece!Posto isto...bom fim de semana!!!
Por tudo isso....Bom Fim de Semana!
Aqui...podem ler...
Libertador.
Ontem escrevi um post amargo que depois resolvi não publicar. Falava de como uma pessoa se sente quando nos tramam.Quando nos mentem, enganam e fazem um ar inocente como se tudo fosse admissível.No fundo o post de hoje é só para lembrar como pode ser libertador chamar fdp a alguém que merece!Posto isto...bom fim de semana!!!
22 de março de 2007
A PRIMAVERA
21 de março de 2007
Receita de Jovialidade de Pablo Picasso - 21 de Março - Dia Mundial da Poesia
Comemora-se hoje, dia 21 de Março, o Dia Mundial da Poesia. Por todo o país, multiplicam-se os debates, os recitais e outras formas originais de celebrar esta forma de arte.
Para vocês uma coisa que eu recebi hoje por mail....
Deita fora todos os números não essenciais à tua sobrevivência.
Isso inclui idade, peso e altura.
Deixa o médico preocupar-se com eles.
É para isso que ele é pago.
Frequenta, de preferência, amigos alegres.
Os de "baixo astral" põem-te em baixo.
Continua aprendendo...
Aprende mais sobre computador, artesanato, jardinagem, qualquer coisa.
Não deixes o teu cérebro desocupado.
Uma mente sem uso é a oficina do diabo.
E o nome do diabo é Alzheimer.
Aprecia coisas simples.
Ri sempre, muito e alto.
Ri até perder o fôlego.
Lágrimas acontecem.
Aguenta, sofre e segue em frente.
A única pessoa que te acompanha a vida toda és tu mesmo.
Mantém-te vivo, enquanto vives!
Rodeia-te daquilo de que gostas:família, animais, lembranças, música, plantas, um hobby, o que for.
O teu lar é o teu refúgio.
Aproveita a tua saúde;
Se for boa, preserva-a.
Se está instável, melhora-a.
Se está abaixo desse nível, pede ajuda.
Não faças viagens de remorso.
Viaja para a cidade vizinha, para um país estrangeiro, mas não faças viagens ao passado.
Diz a quem amas, que realmente os amas, em todas as oportunidades.
E lembra-te sempre de que:
A vida não é medida pelo número de vezes que respiraste,mas pelos momentos em que perdeste o fôlego:
de tanto rir...
de surpresa...
de êxtase...
de felicidade...
Para vocês uma coisa que eu recebi hoje por mail....
Por Pablo Picasso:
Deita fora todos os números não essenciais à tua sobrevivência.
Isso inclui idade, peso e altura.
Deixa o médico preocupar-se com eles.
É para isso que ele é pago.
Frequenta, de preferência, amigos alegres.
Os de "baixo astral" põem-te em baixo.
Continua aprendendo...
Aprende mais sobre computador, artesanato, jardinagem, qualquer coisa.
Não deixes o teu cérebro desocupado.
Uma mente sem uso é a oficina do diabo.
E o nome do diabo é Alzheimer.
Aprecia coisas simples.
Ri sempre, muito e alto.
Ri até perder o fôlego.
Lágrimas acontecem.
Aguenta, sofre e segue em frente.
A única pessoa que te acompanha a vida toda és tu mesmo.
Mantém-te vivo, enquanto vives!
Rodeia-te daquilo de que gostas:família, animais, lembranças, música, plantas, um hobby, o que for.
O teu lar é o teu refúgio.
Aproveita a tua saúde;
Se for boa, preserva-a.
Se está instável, melhora-a.
Se está abaixo desse nível, pede ajuda.
Não faças viagens de remorso.
Viaja para a cidade vizinha, para um país estrangeiro, mas não faças viagens ao passado.
Diz a quem amas, que realmente os amas, em todas as oportunidades.
E lembra-te sempre de que:
A vida não é medida pelo número de vezes que respiraste,mas pelos momentos em que perdeste o fôlego:
de tanto rir...
de surpresa...
de êxtase...
de felicidade...
16 de março de 2007
Padrões....
Não sei o que aconteceu....
Estou apaixonada por padrões!
Só vejo padrões.... sonho com padrões....
Estou apaixonada por padrões!
Só vejo padrões.... sonho com padrões....
...agora estou aqui a pensar....
se os padrões são equilibrados e geometricamente dispostos... poderá isto querer dizer que estamos a caminhar para a organização?
Hummm...deve ser da Primavera...será que estou a avançar nos milimetros?
13 de março de 2007
Light a candle.....
Está a ser feita uma petição online para acabar com os sites de pornografiainfantil.
A única coisa que nos pedem é para acender uma vela virtual.
O objectivo de acender um milhão de velas em 4 meses foi cumprido em 60 dias.
Quantas mais velas, melhor.
O link é este.
Eu já acendi aminha...
As crianças agradecem.
E o resto do mundo também.
8 de março de 2007
Uma ajudinha.....
1 de março de 2007
Obrigada!
Obrigada! Obrigada! Obrigada!
Há gestos simples, que nos fazem ver o mundo de outra forma....
Há pessoas que não estão há espera do momento certo para mostrarem a sua amizade...
Há Amigos com A grande! !
Há momentos que nos sentimos pequeninos!
Há pessoas que nos fazem sentir especiais!
Que prazer tenho eu em ter alguns Amigos assim....
Obrigada! Se ainda houvesse lugar a dúvidas...
Obrigada por tudo! Mas em especial pela tua amizade!
Há gestos simples, que nos fazem ver o mundo de outra forma....
Há pessoas que não estão há espera do momento certo para mostrarem a sua amizade...
Há Amigos com A grande! !
Há momentos que nos sentimos pequeninos!
Há pessoas que nos fazem sentir especiais!
Que prazer tenho eu em ter alguns Amigos assim....
Obrigada! Se ainda houvesse lugar a dúvidas...
Obrigada por tudo! Mas em especial pela tua amizade!
16 de fevereiro de 2007
15 de fevereiro de 2007
12 de fevereiro de 2007
Estamos em contagem decrescente....
5 de fevereiro de 2007
Um ano de Luas!!
A Responsabilidade de começar alguma coisa....
A Primeira imagem...
A Lua como não podia deixar de ser ...
Porque sim!
Porque a noite é unica.....
Solitária.....
Mágica......
Tenebrosa.....
Promissora...
e muito mais sincera do que o dia....
Este foi o meu primeiro Post, dia 3 de Fevereiro de 2006...
Depois disso tem sido um ano mais partilhado, com uma responsabilidade acrescida, com uma motivação maior....
Gosto desta responsabilidade...
Gosto de partilhar as minhas ideias....
Gosto da emoção de pensar no "próximo post"....
Este é especialmente dedicado áqueles que me leem, aqueles que me incentivam, aos meus amigos!
Obrigada pela vossa fidelidade este ano e por abraçarem comigo este projecto!
Estamos em órbita A CAMINHO DO SEGUNDO ANO!
Obrigada pela vossa companhia nesta viagem!
1 de fevereiro de 2007
Desculpem....
Estou apaixonada pelo meu blog dos gemeos...
Desculpem não escrever nada...
Prometo pensar nalguma coisa gira....
Desculpem não escrever nada...
Prometo pensar nalguma coisa gira....
26 de janeiro de 2007
Geração Moleskine
Estou habituada a andar sempre com "bloquinhos" como lhes chamam as amigas....
Tenho um, onde aponto as encomendas e os trabalhos da Ana Lua...
....tenho um onde aponto as ideias que um dia gostava de ter tempo para pôr em prática....
....tenho um que serve para os miudos irem desenhando quando tenho que os distrair nalgum lado...
... e tenho um Especial, é um Moleskine. Foi um AMIGO que me deu... o mesmo amigo que me mostrou este artigo, que tão bem ilustra estes "vícios" da minha geração. Obrigada Rui.***
____________________________________DN 06.05.05 - Pedro Mexia
"Se, como escrevi em crónica recente, toda a gente da minha geração anda com sacos amarelos (FNAC), acrescento agora que quase toda a gente anda também com cadernos Moleskine.
Pelo menos os jornalistas, escritores, artistas, bloguistas e aparentados. Às vezes, em roda de numa mesa, oito ou nove tipos sacam do Moleskine, ao ponto de se confundirem, como telemóveis.
Os Moleskines têm dois séculos. O seu ponto mais alto esteve na popularidade entre modernos ou modernistas Van Gogh, Matisse e Hemingway. Como explica o folheto que acompanha cada exemplar, este é "o lendário caderno de artistas e intelectuais europeus", que tem albergado "esboços e notas, ideias e emoções" de muitos notáveis. Não são portanto apenas itens vulgares para rabiscar gatafunhos: são um mito. E também (cito de novo) uma "testemunha do nomadismo contemporâneo".Estes cadernos de apontamentos têm formato de bolso, capa tipo oleado preto, um marcador e um elástico exterior. São o cúmulo da solidez e da elegância. Mas são sobretudo (daí o espantoso sucesso) uma marca de prestígio, com enormíssima caução cultural. Não se pode referir os Moleskine sem lembrar Bruce Chatwin, que comprava os seus caderninhos às centenas numa papelaria parisiense, os numerava, escrevia um endereço e indicava uma recompensa em caso de extravio.
Os Moleskines deixaram de ser fabricados em 1986 (Chatwin conta o episódio em O Canto Nómada), mas foram retomados em 1999, desta vez com todos os formatos e feitios, com linhas, lisos, quadriculados, em forma de agenda, com diferentes papéis. Foi um regresso acolhido em apoteose. Ao ponto de "caderno de apontamentos" se dizer agora "moleskine", mesmo quando não é um Moleskine. Gente que se preze não anda com blocos Castelo nem com agendas rústicas, mas exibe o seu precioso Moleskine, que acaricia como se fosse um adereço erótico. Há quem diga que isto é snobismo. Ou mesmo fetichismo. Mesmo porque, como escreveu o sociólogo marxista, a "cultura" também é um estatuto. Acontece que o Moleskine é mesmo o melhor caderno do mercado. E não quero outro caderno que não esse. Chamem- -me snobe que eu gosto."
25 de janeiro de 2007
A esperança depositada num novo ano....
"Quem teve a idéia de cortar o tempo em fatias, a que se deu o nome de ano, foi um individuo genial. Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão. Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos. Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez, com outro número e outra vontade de acreditar que daqui para frente ... Tudo vai ser diferente ...!"
Carlos Drummond de Andrade
Carlos Drummond de Andrade
19 de janeiro de 2007
Ainda o mesmo assunto....
Bilhete Postal - Ferreira Fernandes in CM 18-01-2007
"O pai biológico já fala de umas massas pelo incómodo psicológico. O pai adoptivo prefere ir para a prisão (seis anos!!!) do que dizer onde está a sua menina. A Justiça é cega – mas precisa de ser estúpida? O crime deste pai adoptivo é recusar arrancar a sua menina daqueles que ela sempre viu como pais. Quando pensa em incómodo psicológico, o pai adoptivo pensa no da sua filha.
E não faz comércio disso. Mas, diz-me a Justiça, ele não é um “pai adoptivo”, ainda não houve legalmente adopção. Está bem, falo só de pai. Pai: condição que muitos ganham na rifa do espermatozóide de uma noite e este PAI (o sargento Luís Gomes) conquista à custa da sua liberdade. Com a condenação é um criminoso. Que honra é para qualquer pessoa de bem apertar a mão a este criminoso!"
"O pai biológico já fala de umas massas pelo incómodo psicológico. O pai adoptivo prefere ir para a prisão (seis anos!!!) do que dizer onde está a sua menina. A Justiça é cega – mas precisa de ser estúpida? O crime deste pai adoptivo é recusar arrancar a sua menina daqueles que ela sempre viu como pais. Quando pensa em incómodo psicológico, o pai adoptivo pensa no da sua filha.
E não faz comércio disso. Mas, diz-me a Justiça, ele não é um “pai adoptivo”, ainda não houve legalmente adopção. Está bem, falo só de pai. Pai: condição que muitos ganham na rifa do espermatozóide de uma noite e este PAI (o sargento Luís Gomes) conquista à custa da sua liberdade. Com a condenação é um criminoso. Que honra é para qualquer pessoa de bem apertar a mão a este criminoso!"
Estou revoltada....muito....muito....
Não consigo deixar de me revoltar...
É angustiante estarmos a assistir a uma coisa destas...
Que doutos senhores, altos responsáveis pela justiça no nosso pais, deitam a cabeça na almofada à noite e dormem depois de uma decisão destas??
Eu, sou pelos Pais....
Pela Mãe que fugiu com aquela criança, que deixou um emprego, os amigos e a familia, que vive angustiada cada minuto do seu dia mas que tem certamente um sorriso e os braços abertos para a filha...
Pelo Pai que está preso, com uma setença injusta e cruel, sem noticias da sua familia, mas que apesar de tudo surge sempre com um sorriso de tranquilidade... o sorriso de um Pai que protege a filha..
Eu sou por eles... e por aquela menina que merece a felicidade ao lado dos seus Pais. Porque ser Pai e ser Mãe é exactamente o que eles têm sido para ela... ou não é isto o que qualquer um de nós faria pelos filhos??
Estou revoltada...muito...muito....
É angustiante estarmos a assistir a uma coisa destas...
Que doutos senhores, altos responsáveis pela justiça no nosso pais, deitam a cabeça na almofada à noite e dormem depois de uma decisão destas??
Eu, sou pelos Pais....
Pela Mãe que fugiu com aquela criança, que deixou um emprego, os amigos e a familia, que vive angustiada cada minuto do seu dia mas que tem certamente um sorriso e os braços abertos para a filha...
Pelo Pai que está preso, com uma setença injusta e cruel, sem noticias da sua familia, mas que apesar de tudo surge sempre com um sorriso de tranquilidade... o sorriso de um Pai que protege a filha..
Eu sou por eles... e por aquela menina que merece a felicidade ao lado dos seus Pais. Porque ser Pai e ser Mãe é exactamente o que eles têm sido para ela... ou não é isto o que qualquer um de nós faria pelos filhos??
Estou revoltada...muito...muito....
17 de janeiro de 2007
Eu gostei muito.....
Rezem pela minha alma pecadora
António Lobo Antunes
"Tenho bem conta da precariedade disto. Qualquer dia a vida diz-me adeus e vai-se, e eu sem tempo sequer para despedidas
— Adeus vida
eu só olhos e narinas abertas na almofada. Vi o meu pai morto e a injustiça da sua imobilidade revolta-me. Vi pessoas de que gostava muito mortas e revoltei-me também. Quer dizer, nem uma palavra me saiu da boca e eu furioso. Parentes sérios, cumprimentos, abraços. Saía da capela que cheirava horrivelmente a flores, tudo igual cá fora e eu mais furioso ainda. Sentava-me num degrau do adro, ficava para ali. O relógio da igreja ia batendo horas. Não compreendia, não compreendo e o facto de não compreender desesperava-me. Não queria compreender só com a cabeça, queria compreender com os sentidos e nem a cabeça nem os sentidos me ajudavam. Um sentimento de solidão muito grande, de desamparo. E sempre a mesma pergunta
— Porquê?
e um vazio a seguir à pergunta. Meta-se depressa debaixo da terra pai ou seja, já que não se mexe, que o metam depressa debaixo da terra. E depois os objectos dos mortos que a pouco e pouco desaparecem, coisas em que mexiam todos os dias, que faziam parte deles, que usavam, e a sensação que as coisas mortas igualmente. Pegava-lhes e não se animavam. Pareciam moles. Casas cheias de ausências. Um prato que se sumia da mesa, uma cadeira a prolongar a forma de um corpo que não existia. Ficam retratos: que me interessam os retratos. O nome. E depois os retratos e o nome desaparecem igualmente. Ficarão os meus livros. Meu Deus serei apenas livros um dia, lombadas numa estante? E estas mãos? Estes olhos? Este corpo? Na última entrevista de um escritor inglês, ao perguntarem-lhe o que desejava da posteridade respondeu
— Que rezem pela minha alma pecadora.
Espero que façam o mesmo por mim porque andei cheiinho de pecados até à borda. Pela janela o vento nos arbustos, sol, que coisa. Rezem pela minha alma pecadora. E o vento que não pára de remexer, agitar. Que pretende ele? Dá ideia de querer segredar não sei quê, explicar-me e não lhe alcanço a linguagem. As casas também, às vezes. E a noite. À noite é pior: cochichos, cicios, avisos. Não sou uma criatura triste, sou uma criatura intrigada. Leonardo da Vinci costumava assinar Leonardo, iletrado. Lá vai, entre os arbustos, uma cadela no cio com a sua dúzia de cachorros ansiosos atrás. Esse ar preocupado dos cães. Às vezes lá estão eles mortos na berma das auto-estradas, ensanguentados. Se passar por ali no dia seguinte desapareceram: quem os levou? Um bêbado de braços abertos no meio das pistas, a desafiar os automóveis, de gabardina e cachecol no pino do verão. A gabardina sempre a mudar de forma derivado aos gestos. O horror dos doentes no hospital de quando eu era médico, O meu pai morreu sozinho num deles, a meio da noite. Que léria é esta? Alguém nasceu ou morreu acompanhado, porventura? Alguém viveu acompanhado a sério, não me refiro a gente por perto, refiro-me a acompanhado, uma proximidade sem palavras, uma fusão. Toquem-me no ombro, há alturas em que sinto necessidade que me toquem no ombro. Depois, logo a seguir, podem ir-se embora. Homens a despejarem bilhas de gás de uma camioneta. O senhor do café que desenrola o toldo à manivela. Bandeiras nos parapeitos derivado ao futebol. Uma ocasião fui buscar uma mulher que queria suicidar-se ao telhado de um prédio. Foi um bambúrrio não temos caído os dois dali abaixo. Os telhados dos prédios
(e era um prédio novo)
são oblíquos e escorregam.
— Esteja calma
insistia eu (que palermice)
— Esteja calma
e ela inclinada cá para baixo a chorar. Carros da polícia a acenderem e a apagarem as luzes do tejadilho, a cara da porteira numa espécie de postigo
— Eu não aguento
e claro que aguentou conforme a mulher aguentou, conforme eu aguentei. Lá viemos pela escada com ela sempre a chorar, um dos pés calçado, o outro descalço, e por cima da roupa essas batas que se põem para limpar o pó. Tinha uma espécie de vassoura que ficou lá em cima um bocado depenada. As luzes do tejadilho dos carros da polícia apagaram-se. Isto no Outono sob um céu de desastre. Não sei se a mulher tinha marido, filhos. Não tornei a vê-la e nem da cor do seu cabelo me recordo. Recordo-me das unhas comidas. De uma pulseirinha de oiro. Mais nada. E eu, que sofro de vertigens, para ali feito herói
— Esteja calma
quando não há heroísmo algum mim. Sou egoísta. Não valho grande coisa. É como na guerra: têm-se comportamentos esquisitos por um motivo que me escapa. De generosidade, de coragem. Claro que não estou necessariamente a falar no meu caso. Andei naquilo. É tudo. E mesmo que não aceite admiti-lo marcou-me para sempre: não me saem da ideia os nomes dos mortos. Aí está: os mortos nomes e coisas. O retrato de um deles no caixão, a perseguir-me até hoje. Não admira: quase tudo me persegue até hoje, uma velhota que lavava degraus num prédio, a gemer. Não andava na escola ainda e o raio da velhota não pára de gemer. Há cinquenta anos que geme no interior de mim. Vou acabar esta prosa. Como? Se alguém me desse uma ajudinha, uma ideia. O vento nos arbustos? Não. A cadela com cio? Também não. A mulher? Nem sonhar. Acabar apenas, levantar-me da mesa com uma frase a meio. O meu pai? Ainda menos. Talvez a frase do escritor inglês: rezem pela minha alma pecadora."
VISÃO - 28 DE DEZEMBRO DE 2006
António Lobo Antunes
"Tenho bem conta da precariedade disto. Qualquer dia a vida diz-me adeus e vai-se, e eu sem tempo sequer para despedidas
— Adeus vida
eu só olhos e narinas abertas na almofada. Vi o meu pai morto e a injustiça da sua imobilidade revolta-me. Vi pessoas de que gostava muito mortas e revoltei-me também. Quer dizer, nem uma palavra me saiu da boca e eu furioso. Parentes sérios, cumprimentos, abraços. Saía da capela que cheirava horrivelmente a flores, tudo igual cá fora e eu mais furioso ainda. Sentava-me num degrau do adro, ficava para ali. O relógio da igreja ia batendo horas. Não compreendia, não compreendo e o facto de não compreender desesperava-me. Não queria compreender só com a cabeça, queria compreender com os sentidos e nem a cabeça nem os sentidos me ajudavam. Um sentimento de solidão muito grande, de desamparo. E sempre a mesma pergunta
— Porquê?
e um vazio a seguir à pergunta. Meta-se depressa debaixo da terra pai ou seja, já que não se mexe, que o metam depressa debaixo da terra. E depois os objectos dos mortos que a pouco e pouco desaparecem, coisas em que mexiam todos os dias, que faziam parte deles, que usavam, e a sensação que as coisas mortas igualmente. Pegava-lhes e não se animavam. Pareciam moles. Casas cheias de ausências. Um prato que se sumia da mesa, uma cadeira a prolongar a forma de um corpo que não existia. Ficam retratos: que me interessam os retratos. O nome. E depois os retratos e o nome desaparecem igualmente. Ficarão os meus livros. Meu Deus serei apenas livros um dia, lombadas numa estante? E estas mãos? Estes olhos? Este corpo? Na última entrevista de um escritor inglês, ao perguntarem-lhe o que desejava da posteridade respondeu
— Que rezem pela minha alma pecadora.
Espero que façam o mesmo por mim porque andei cheiinho de pecados até à borda. Pela janela o vento nos arbustos, sol, que coisa. Rezem pela minha alma pecadora. E o vento que não pára de remexer, agitar. Que pretende ele? Dá ideia de querer segredar não sei quê, explicar-me e não lhe alcanço a linguagem. As casas também, às vezes. E a noite. À noite é pior: cochichos, cicios, avisos. Não sou uma criatura triste, sou uma criatura intrigada. Leonardo da Vinci costumava assinar Leonardo, iletrado. Lá vai, entre os arbustos, uma cadela no cio com a sua dúzia de cachorros ansiosos atrás. Esse ar preocupado dos cães. Às vezes lá estão eles mortos na berma das auto-estradas, ensanguentados. Se passar por ali no dia seguinte desapareceram: quem os levou? Um bêbado de braços abertos no meio das pistas, a desafiar os automóveis, de gabardina e cachecol no pino do verão. A gabardina sempre a mudar de forma derivado aos gestos. O horror dos doentes no hospital de quando eu era médico, O meu pai morreu sozinho num deles, a meio da noite. Que léria é esta? Alguém nasceu ou morreu acompanhado, porventura? Alguém viveu acompanhado a sério, não me refiro a gente por perto, refiro-me a acompanhado, uma proximidade sem palavras, uma fusão. Toquem-me no ombro, há alturas em que sinto necessidade que me toquem no ombro. Depois, logo a seguir, podem ir-se embora. Homens a despejarem bilhas de gás de uma camioneta. O senhor do café que desenrola o toldo à manivela. Bandeiras nos parapeitos derivado ao futebol. Uma ocasião fui buscar uma mulher que queria suicidar-se ao telhado de um prédio. Foi um bambúrrio não temos caído os dois dali abaixo. Os telhados dos prédios
(e era um prédio novo)
são oblíquos e escorregam.
— Esteja calma
insistia eu (que palermice)
— Esteja calma
e ela inclinada cá para baixo a chorar. Carros da polícia a acenderem e a apagarem as luzes do tejadilho, a cara da porteira numa espécie de postigo
— Eu não aguento
e claro que aguentou conforme a mulher aguentou, conforme eu aguentei. Lá viemos pela escada com ela sempre a chorar, um dos pés calçado, o outro descalço, e por cima da roupa essas batas que se põem para limpar o pó. Tinha uma espécie de vassoura que ficou lá em cima um bocado depenada. As luzes do tejadilho dos carros da polícia apagaram-se. Isto no Outono sob um céu de desastre. Não sei se a mulher tinha marido, filhos. Não tornei a vê-la e nem da cor do seu cabelo me recordo. Recordo-me das unhas comidas. De uma pulseirinha de oiro. Mais nada. E eu, que sofro de vertigens, para ali feito herói
— Esteja calma
quando não há heroísmo algum mim. Sou egoísta. Não valho grande coisa. É como na guerra: têm-se comportamentos esquisitos por um motivo que me escapa. De generosidade, de coragem. Claro que não estou necessariamente a falar no meu caso. Andei naquilo. É tudo. E mesmo que não aceite admiti-lo marcou-me para sempre: não me saem da ideia os nomes dos mortos. Aí está: os mortos nomes e coisas. O retrato de um deles no caixão, a perseguir-me até hoje. Não admira: quase tudo me persegue até hoje, uma velhota que lavava degraus num prédio, a gemer. Não andava na escola ainda e o raio da velhota não pára de gemer. Há cinquenta anos que geme no interior de mim. Vou acabar esta prosa. Como? Se alguém me desse uma ajudinha, uma ideia. O vento nos arbustos? Não. A cadela com cio? Também não. A mulher? Nem sonhar. Acabar apenas, levantar-me da mesa com uma frase a meio. O meu pai? Ainda menos. Talvez a frase do escritor inglês: rezem pela minha alma pecadora."
VISÃO - 28 DE DEZEMBRO DE 2006
15 de janeiro de 2007
Semana Santa....e grandes decisões
Semaninha Santa no trabalho...
Quarta feira... é o grande dia... a grande decisão....
Vamos ver....
Quarta feira... é o grande dia... a grande decisão....
Vamos ver....
12 de janeiro de 2007
Uma coisa nova....
www.coisasdegemeos.blogspot.com
É muito mais específico, mas apareçam e divulguem por favor....
Gostava de fazer disto uma coisa em GRANDE!
É muito mais específico, mas apareçam e divulguem por favor....
Gostava de fazer disto uma coisa em GRANDE!
8 de janeiro de 2007
Feliz Ano Novo!!!
Desculpem a minha ausência....
Eu sei que continuam a ser poucos os que se preocupam com isso...mas pronto....
Um grande, grande ano de 2007 para todos!
Vai certamente ser um ano de mudanças....
Tenho grandes projectos para este ano, uns mais pessois e outros que posso partilhar....
Será um ano de mudanças profissionais...sem dúvida....
Onde isto irá dar ainda não sei bem...mas que não ficará assim é uma certeza....
No entanto... tenho grande confiança neste ano que está a começar.....
Gosto de números primos...do 7 especialmente (não é cris?)...
Espero que ele não me desiluda....
Pronto.... para ser um bocadinho parecido com os outros....
Quero paz, muita saúde para todos, amigos, saidas, jantares, sorrisos, vontade de trabalhar e projectos novos para alcançar....
Sejam Felizes, este ano e sempre!!!!
Eu sei que continuam a ser poucos os que se preocupam com isso...mas pronto....
Um grande, grande ano de 2007 para todos!
Vai certamente ser um ano de mudanças....
Tenho grandes projectos para este ano, uns mais pessois e outros que posso partilhar....
Será um ano de mudanças profissionais...sem dúvida....
Onde isto irá dar ainda não sei bem...mas que não ficará assim é uma certeza....
No entanto... tenho grande confiança neste ano que está a começar.....
Gosto de números primos...do 7 especialmente (não é cris?)...
Espero que ele não me desiluda....
Pronto.... para ser um bocadinho parecido com os outros....
Quero paz, muita saúde para todos, amigos, saidas, jantares, sorrisos, vontade de trabalhar e projectos novos para alcançar....
Sejam Felizes, este ano e sempre!!!!
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