
A edição Francesa do Principezinho, do escritor Antoine de Saint Exupéry, completa 60 anos este ano, mantendo a marca do livro mais traduzido da história da literatura, além de ser uma referência para crianças e adultos em todo o mundo.
Já foi publicado em 160 linguas ou dialetos, do aranês (dialeto falado em Espanha) o amazigh (Berbere). A última língua a conhecer as aventuras do Pequeno Principe foi o xhosa, uma das 11 linguas oficiais da África do Sul.
Para mim, tem um lugar muito especial no meu coração. É uma espécie de livro "sagrado". De cada vez que o abro, a interpretação da leitura faço-a de uma maneira diferente. Às vezes parece que é ele que me está a dar conselhos...
Tenho um exemplar, muuuuito especial, foi a minha Avó Nia que me deu, não me lembro bem quando (esta até é daquelas que tenho pena de não me lembrar), mas posso dizer que é tão especial que não o empresto.
Gosto tanto dele! daquele mesmo... do amarelo da capa, do cheiro das folhas, das paginas que se começam a soltar da encadernação...
gosto tanto dele que até foi poupado ao turbilhão que levou as minhas coisas para uma garagem húmida durante quase 1 ano (e que bom foi poupá-lo... perdi algumas coisas importantes...)... gosto tanto dele.... por tudo!
... porque me acompanha e porque aquele menino de cabelos louros e as coisas que ele me diz são um bocadinho como as palavras da minha Avó Nia que os meus 12 anos guardaram para sempre!