Pesquisar na Lua da Ana...
10 de abril de 2010
Porque é preciso acreditar...
Aceitamos como certo factos que afinal estão em permanente mutação...
Acreditamos em verdades que podem não ser definitivas...
Julgamos os pares quando um dia o lugar de arguido será nosso...
Tapamos os ouvidos quando a voz da razão nos grita mais alto...
Pedimos silêncio quando na realidade era barulho que queriamos ouvir...
Sofremos baixinho mesmo sabendo que o tempo não pára...
Dizemos que não quando por dentro é um Sim que nos consome...
... mas acreditamos sempre que depois do rigor do Inverno, é a luz, os cheiros e os sons da Primavera que nos anunciam a chegada do Verão...
...e acreditamos, mesmo...
6 de julho de 2007
Eu...
Tenho saudades....dos meus amigos!
Gosto muito... dos meus filhos!
Não gosto nada... de perder a calma!
Preciso... que o dia tenha mais horas!
Não preciso.... que me sufoquem!
Quero... um abraço!
Não quero.... ouvir o silêncio!
Dou...tudo aos meus amigos!
Não dou... tudo por tudo!
Acalma-me...pintar!
Enerva-me.... que me troquem as voltas!
Estou bem... nao...
Não estou bem... saltei da régua!
Consigo...enganar-me e pensar que tenho tempo para tudo!
Não consigo... mostrar às pessoas que gosto delas!
Faço... tudo ao mesmo tempo!
Não faço... a cama antes de sair de casa!
Adoro...a minha família!
Detesto...estar chateada com alguem....
Não resisto....a gelado de caramelo
Resisto....ao sono!
Adoro comer... bifaninhas da Mãe!
Não como... ovo estrelado!
Corro... para ajudar alguém!
Vou devagar...para me deitar!
Espero... ser Feliz!
Não espero... quase nunca...ando sempre atrasada!
Aguento... mal as criticas!
Não aguento... pensar em algumas coisas....
Vejo... os miudos a crecer Tão depressa!
Não vejo.... a régua!
Acredito... que tenho uma estrelinha....
Não acredito.... em verdades absolutas!
Ri-me... enquanto escrevi isto, a pensar o que estão a pensar de mim....
Choro... baixinho...
Liberta-me...estas parvoices!
22 de junho de 2007
As férias "grandes"...
Passou num instante!...
Nunca gostei de ouvir aquelas frases feitas das pessoas mais velhas (leia-se com mais experiência) "crescem num instante"...mas é mesmo assim...sem tirar nem pôr....
Estão mais autónomos, menos dependentes e já não cabem "inteirinhos" no meu colo....
Às vezes desejo que se tornem mais companheiros, que conversem mais, que partilhem mais o mundo deles comigo...
Depois, percebo que isso é "crescer" e que eu tenho saudades deles pequeninos e dependentes, e como me sabe bem que precisem dos meus braços quando estão tristes, quando esfolam os joelhos ou quando correm para a minha cama a fugir dos "fantasmas" que vivem debaixo da cama deles...
Agoram, a primeira classe acabou, vêm ai as férias grandes e um verão inteirinho à frente deles...
Vai fazer bem a todos....
Receio que eles não saibam o quanto eu dependo deles.... e quanto eu sinto que a minha falta de calma deita tudo a perder...
Desculpem, mas hoje esfolei os joelhos e tenho um fantasma a correr atrás de mim...
4 de maio de 2007
Saudades....
16 de março de 2007
Padrões....
Estou apaixonada por padrões!
Só vejo padrões.... sonho com padrões....
...agora estou aqui a pensar....
se os padrões são equilibrados e geometricamente dispostos... poderá isto querer dizer que estamos a caminhar para a organização?
Hummm...deve ser da Primavera...será que estou a avançar nos milimetros?
8 de março de 2007
Uma ajudinha.....
16 de fevereiro de 2007
5 de fevereiro de 2007
Um ano de Luas!!

Gosto desta responsabilidade...
Gosto de partilhar as minhas ideias....
Gosto da emoção de pensar no "próximo post"....
Este é especialmente dedicado áqueles que me leem, aqueles que me incentivam, aos meus amigos!
Obrigada pela vossa fidelidade este ano e por abraçarem comigo este projecto!
Estamos em órbita A CAMINHO DO SEGUNDO ANO!
Obrigada pela vossa companhia nesta viagem!
1 de fevereiro de 2007
Desculpem....
Desculpem não escrever nada...
Prometo pensar nalguma coisa gira....
26 de janeiro de 2007
Geração Moleskine
DN 06.05.05 - Pedro Mexia
12 de janeiro de 2007
Uma coisa nova....
É muito mais específico, mas apareçam e divulguem por favor....
Gostava de fazer disto uma coisa em GRANDE!
8 de janeiro de 2007
Feliz Ano Novo!!!
Eu sei que continuam a ser poucos os que se preocupam com isso...mas pronto....
Um grande, grande ano de 2007 para todos!
Vai certamente ser um ano de mudanças....
Tenho grandes projectos para este ano, uns mais pessois e outros que posso partilhar....
Será um ano de mudanças profissionais...sem dúvida....
Onde isto irá dar ainda não sei bem...mas que não ficará assim é uma certeza....
No entanto... tenho grande confiança neste ano que está a começar.....
Gosto de números primos...do 7 especialmente (não é cris?)...
Espero que ele não me desiluda....
Pronto.... para ser um bocadinho parecido com os outros....
Quero paz, muita saúde para todos, amigos, saidas, jantares, sorrisos, vontade de trabalhar e projectos novos para alcançar....
Sejam Felizes, este ano e sempre!!!!
21 de dezembro de 2006
Confesso.....

Confesso que ADORO o Natal....
.... que adoro a correria,
as compras de última hora, os atropelos, os sacos, os sorrisos, e os cumprimentos....
....gosto de passar pelos conhecidos e dizer mais do que um "olá..tudo bem...",
...gosto da desarrumação, da desordem e da bagunça, de prendas por embrulhar escondidas entre roupa por passar a ferro ou dentro de uma gaveta...
.... gosto da música...
... gosto "ainda mais" da familia....
.... gosto do tempo, gosto de me vestir de vermelho, gosto de sair de casa...
... gosto de deixar uma prenda para comprar no último dia...
... gosto de viver esta magia...
.... gosto muuuito das recordações de outros natais!
Mas confesso que...
... ainda gosto de acreditar no Pai Natal!
18 de dezembro de 2006
Preparando o Natal.....
13 de dezembro de 2006
Por estes dias....
30 de novembro de 2006
Uma história de amor....
Porque é linda e terna e mostra a todos a força do amor e a importância de "serMãe". De José Eduardo Agualusa, "O Pai que se tornou Mãe".
O que pouca gente sabe é que há uma excepção. Existe uma espécie animal em que é o pai que cria os filhos dentro da barriga e é ele que os entrega à luz: o cavalo-marinho.
Como é que isto aconteceu? É essa a história que hoje vos quero contar: uma incrível história de amor. O fim talvez seja um pouco triste. Mas é sempre assim: as histórias de amor só são felizes quando não as contamos até ao fim.
Há muito, muito tempo, no tempo em que os Homens ainda não falavam, no tempo em que os dinossauros ainda andavam pela terra, nesse tempo vivia no mar um casal de cavalos-marinhos. Ele chamava-se Mário, ela Maria. Ela chamava-lhe Márinho, ele chamava-lhe Mariaminha. Mário e Maria andavam sempre juntos. O mar, para eles, era um imenso jardim. Naquele tempo estava tudo no princípio, todas as coisas eram novas e brilhavam (como um par de sapatos acabados de estrear). Mário e Maria gostavam de passear, de descobrir animais estranhos, paisagens perdidas, outros mares.
— Olha, Márinho! — gritava Maria espantada — vê como são bonitas!...
Eram medusas. Bailavam lentamente entre as algas, desapareciam nas ondas, pareciam feitas apenas de água e de luz.
— Também se chamam alforrecas ou águas-vivas — disse-lhe Mário — Não têm boca, mas mordem.
Maria gostava do nome águas-vivas. Mário explicou-lhe que elas se chamam assim porque Deus, para fazer a primeira criatura, misturou a água com o lume e a isto juntou barro. Porém, antes de juntar o barro, caiu-lhe das mãos um pouco de água, e Ele percebeu que essa água já estava viva: era uma alforreca. Por isso, porque Deus não chegou a dar-lhes forma, é que as alforrecas são animais tão simples — não têm boca, não têm braços nem pernas mas, por causa do lume queimam quando alguém tenta agarrá-las.
Maria também gostava das baleias. Eram grandes como montanhas, mas muito delicadas, e não faziam mal a ninguém. Cantavam ao amanhecer, brincavam com os filhos, juntavam-se para ver o espectáculo do pôr-do-sol.
Nos dias de tempestade o mar escurecia. Maria tinha medo. Nesses dias abraçava-se a Mário e ficava a ver os peixes — coitados dos peixes! — a girarem, meio tontos, arrastados pelas fortes correntes.
Uma manhã Maria acordou doente. Tinha perdido o brilho. Ela que sempre tivera uma cor tão bonita — todo o seu corpo era de um amarelo iluminado — estava a ficar baça e transparente. Sentia-se muito leve, sentia que alguma coisa se apagava lentamente dentro dela. Mário, sempre tão calmo, ficou nervoso. Foi consultar o golfinho, que é um animal inteligente e muito viajado; mas o golfinho nunca tinha visto nada assim. À medida que as horas passavam Maria tornava-se menos existente desaparecia. Primeiro desapareceu-lhe a cauda, as barbatanas perderam toda a cor, e até a sua voz ficou mais fraca, como se ela estivesse a afastar-se para muito longe.
— Não me deixes — pediu-lhe Mário — Ainda temos tanta coisa a descobrir.
Maria ficou com pena. Não podia deixá-lo tão sozinho. Com as poucas forças que lhe restavam encostou-se a ele.
— Vou dar-te os nossos filhos — disse, e abriu-lhe a barriga e colocou dentro dele todos os seus ovos —. Quando eles nascerem mostra-lhes o mar.
Disse isto num suspiro e desapareceu. Durante os primeiros dias, sozinho, Mário sentiu-se perdido. O mar deixara de ser um jardim: achava-o agora grande, escuro e perigoso.
E sem a alegre surpresa de Maria nada lhe parecia realmente novo. Passado algum tempo, porém, notou que o seu corpo se modificava a barriga crescera, tornara-se firme e redonda, e ele começou a sentir-se outra vez alegre, num estranho alvoroço, embora não soubesse muito bem porquê. Era como se tivesse uma festa a crescer dentro de si.
Então, numa manhã de muito sol, com o mar todo iluminado, Mário viu que a sua barriga se abria, e viu saltarem lá de dentro dezenas de pequeninos cavalos-marinhos. Eram os seus filhos.
Talvez há pouco eu me tenha enganado. Parece-me agora que esta história tem um final feliz. Porque decidi que ela acaba aqui, num nascimento, e porque a partir daquela manhã de sol, passou a existir neste nosso planeta um pai que dá à luz."
Coração apertadinho....
Não há nada diferente das outras vezes...
Mas desta está a custar mais...
Os miúdos vão hoje para Vila Nova de Cerveira passar o fim de semana e eu não queria nada....
Ai.... Detesto viagens em fins de semana grandes....
27 de novembro de 2006
A minha semana passada...

17 de novembro de 2006
Sexta-feira....
30 de outubro de 2006
Quem lê o meu Blog?
Hoje consegui pôr um contador de visitantes no meu blog. Não servirá de muito...mas fica giro... Gostava que os meus amigos fossem mais assiduos nas visitas, que deixassem mais comentários... ainda que não os assinassem, gostava que dissessem qualquer coisa ou então telefonem, pronto.... eu gostava era de saber noticias vossas, porque quando este blog nasceu eu só o dei a conhecer aqueles que achei que mereciam... mas se calhar enganei-me... digam qualquer coisa....
Eu gosto de escrever, sempre gostei e depois escrever é muito mais fácil do que falar (mas eu também gosto de falar)... mas ninguem me telefona a dizer "ai ana que giro o post que puseste no teu blog", ou então "Oh Ana, tás parva, porque é que escreveste aquilo?", pronto, se não o fazem então escrevam, deixem a vossa opinião, não leiam só o que eu escrevo.
Claro que tenho que excluir deste grupo, os meus fãs... tadinhos... Gostam tanto de mim que eu as vezes até acho estranho... esses telefonam, deixam recadinhos e mandam mails... mesmo que estejam na secretária da frente, no edifício do lado ou que eu fale com eles todos os dias... esses são diferentes... "então Ana, e um Post? temos saudades de te ler..." sabe bem...
Pronto, vou mesmo prometer ser mais assidua, isto é um dilema, porque eu adoro escrever e até tenho tempo para vir até aqui todos os dias, mas estou sempre à procura do post perfeito.... (é mais ou menos como o resto da minha vida).
Hoje vou passar a tarde dedicada a pôr música no blog... sim, influencia e inspiração de uma amiga recente mas preocupada com as minha preocupações bloguisticas....
Prometam que escrevem, eu nao acredito que se lerem isto vão continuar com vontade de viver na sombra dos vossos comentários...
Rita, tenta passar cá mais vezes, preciso disso, Sónia adoro os teus comentários, Nuxa adoro o que escreves e o telefonema que fazes depois... Tia Guida, adoro os miminhos escritos... que posso voltar a ler sempre que quero, a ti Tinica e a ti Rui, obrigada por me ajudarem a manter este blog vivo e a manter a sanidade mental nos meus dias úteis... isso é importante.
Aos que têm a morada do blog mas que nao escrevem, nem vos vou fazer passar pela vergonha de publicar aqui os vossos nomes...
À minha Mãe que lê os meus posts mas que não gosta de escrever para o público...deixa só um beijinho. Vale sempre!
Dou por terminado este post, que não saiu nada daquilo que eu tinha pensado..mas que pronto, também era daquelas que me estava aqui a entupir....